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                                            Capitulo VI Os valores desse mundo O dia está prestes a amanhecer e junto as montanhas ao Norte que estão de frente para o mar, as águas esverdeadas e calmas banham as areias brancas, que são marcadas pelas pegadas pequenas e delicadas dos pés da princesa Acácia. Ela caminha lentamente cortando o vento, enquanto a brisa do mar toca o seu rosto como se acariciasse suavemente a sua pele morena. A sua roupa fina de dormir acompanha o ritmo do vento e de olhos fechados ela caminha sem medo pelas margens da imensa faixa de areia. Respirando fundo e soltando o ar devagar, concentrando-se e busca uma conexão com a energia que envolve o mundo. Após um tempo a princesa finalmente consegue fazer com que sua mente entre no ritmo da energia, até que sua consciência sem forma se desprende de seu corpo. Sentindo-se leve, tornando-se como o vento, sua consciência sobe em direção as nuvens e distanciando-se do seu corpo, ela olha para baixo e obse
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Capitulo V A decisão de Latreu No dia seguinte antes mesmo do sol nascer, a rotina no porto William Grove está de vento em popa. Apesar da tragédia que ocorreu, os grandes navios cargueiros continuam carregando e  descarregando mercadorias de muitos lugares do mundo. Os produtos que chegam pelo porto alcançam todas as cidades do reino, mas a grande maioria é comercializada na capital do país. Como um terrível sinal de que as coisas podem piorar, não é possível de se verem navios chegando ou saindo em direção a Tessylas, pois desde o ocorrido todas as suas fronteiras foram fechadas. O próprio porto é também uma grande feira ao ar livre onde se vende de tudo menos escravos, algo que é proibido nesse Reino, que por outro lado não proíbe entre outras coisas o comércio de álcool , fumo e a prostituição. Mesmo assim é necessário uma rigorosa legalização, para que nem uma moeda se perca em relação aos impostos. Aqui todos os tributos ajudam a manter as grandes e pequenas hidrovias
Capitulo IV A fé: Uma espada de dois gumes Longe da li nos sopés das montanhas que são banhadas pelo mar ao norte do país, o príncipe Branco e sua irmã a princesa Acácia estão seguros. Os filhos do rei não imaginam o que ocorreu no palácio real, lá distante de todo o tumulto eles são treinados e ensinados d esde pequenos.  O casal de irmãos foi confiado aos cuidados do de Silver, um homem perito em diversas artes de batalha, mas que teve o seu grande destaque no estudo do cérebro humano. Por toda sua vida, o professor, como todos o chamam, tem estudado o desenvolvimento da fé. Contudo olhando para ele é possível confundi-lo com um simples cidadão, afinal está sempre no meio do povo é amado e respeitado por todos.   O professor Silver está sempre disposto a ouvir e ele agora escuta o jovem príncipe reclamar de não ter ido ao baile. — A culpa é sua! Senhor Silver, se não fosse tão exigente agora eu já estaria com uma dama em meus braços, quem sabe até mesmo a bela
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                                            capitulo III                                       O baile de máscaras A cidade de Libra é a maior capital do mundo e também a mais velha cidade conhecida, caindo e levantando em sua caminhada pela sobrevivência. Durante longos anos passou por muitas reformas devido as batalhas que a alcançaram, o que a fazia ressurgir ainda mais bela e forte. Como uma dama desejada pelos que a cercam, a sua beleza ainda é realçada pelo rio Nefesh, que com suas águas forma as belas bordas de um vestido que se entende ao seu redor. Ela é como uma rainha entre as nações, com sua bela arquitetura as suas casas e edifícios são cobertas por ardósia, granito, pedra hijau e mármore. Hidrovias pequenas e grandes cortam a cidade, pois ela ainda bebe das águas do rio Laodicéia, que antes de encontrar com o Nefesh, traz vida a toda a capital. Regadas por essas águas, as árvores comuns e as frutíferas retribuem com um ar puro e um agradável aroma. Libra nessa
                                                             capitulo II                                                                                                                        .O dono da ilha                                                             Há muitas árvores do lado de fora e um caminho é denunciado por flores brancas que o enveredam. Lith segue as flores até uma ponte de madeira que cruza um rio de águas cristalinas formado por uma queda d`água que cai um pouco mais distante. As águas que descem da parte mais alta da ilha, brotam de inúmeras nascentes nos altos das formações rochosas que cercam o local. Lith atravessa e do outro lado, corre ao enxergar o relógio de areia e se apressa através do pequeno bosque, alcançando em fim a base do grande monumento. Apoiando-se sobre o suporte de livro que agora está vazio ela olha o reflexo do seu rosto suado no cristal do relógio de areia, com o rosto um pouco encoberto pelos longos cabelos castanhos claros.

O Jardineiro

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                                                       Capitulo I                                                                    O Jardineiro                                                                                    O poder de um abraço       O que poderia mudar o mundo? Se o que faziam no passado, também se faz agora, e o que agora é feito, futuramente também farão? É como se os dentes da engrenagem que faz esse mundo girar fossem formados por erros, que se repetem continuamente onde não existe novidade. Uma geração vai e outra vem, mas a história é sempre a mesma, a humanidade se afoga na ilusão de que o tempo está passando, quando na realidade eles é que estão passando. O Tempo permanece para sempre, sem fim ou princípio ele é o infinito jardim do criador. Bem longe do barulho das cidades, lá no extremo oeste do mundo na pequena ilha étimos, essas palavras são o que dão sentido a vida de um homem. Um jardineiro que com delicadeza corta as f